Título da redação:

Desafio: A Imobilidade urbana

Proposta: As deficiências do transporte público brasileiro

Redação enviada em 27/07/2017

É indiscutível que a atual situação da mobilidade urbana no Brasil está causando grandes revoltas no povo brasileiro. Devido a precariedade do sistema público de transporte, aliado ao baixo investimento governamental e o alto índice de crescimento populacional, as vias não estão comportando mais tantos veículos. Dados disponibilizados pela mídia de notícias EBC Agência Brasil, informam que o governo investiu cerca de R$ 143 bilhões de reais em mobilidade urbana no ano de 2014, o que parece não ter surtido grandes efeitos devido o aumento da população usuária do transporte público, que hoje somam mais de 100 milhões anualmente. Além disso, pode-se mencionar vários outros fatores que interferem diretamente no descaso da mobilidade urbana pública, como por exemplo as altas tarifas que devem ser pagas para usufruir do transporte, levando em consideração que ele está cada vez mais precário e com alto índice de lotação, e como à poucos espaços nas vias, acaba gerando bastante atraso em sua locomoção. Em consequência disso, muitos acabam optando pelo veículo próprio, ou até mesmo à transportes como o Uber, o que gera um conforto maior, mas não acaba com o problema. Em virtude do que foi mencionado, medidas devem ser tomadas para vencer a imobilidade urbana, e impulsionar o uso do transporte público no Brasil. Portanto, cabe ao governo investir em melhorias nos meios de transportes públicos já existentes, criar novas ciclovias e VLT’S (veículo leve sobre trilhos), que funcionam através de energia elétrica, o que o torna bastante sustentável. A população por sua vez, deve utilizar as ciclovias não só apenas para diversão, mas também como saída para um ambiente mais sustentável e agradável, não se esquecendo de sempre estarem cobrando melhorias de seus governos locais. Dessa forma, será obtida uma qualidade de vida melhor, e como já dizia o filósofo Platão, “O importante não é viver, mas viver bem”.