Em 1956, com o Governo JK, os brasileiros começaram a desenvolver a chamada "cultura do carro", que faz com que as pessoas priorizem a compra de automóveis em vez do uso de transportes coletivos. Isso ocorreu principalmente devido à influência do presidente, que trouxe fábricas de carros e construiu vias para facilitar o uso. Hoje, infelizmente, essa mentalidade ainda permanece, já que as conduções coletivas são precárias, pois sempre estiveram em segundo plano. A começar pela falta de segurança nos transportes públicos, um exemplo disso é o grande número de assaltos. No Rio de Janeiro são em média 19 roubos por dia, de acordo com o R7. O que deixa claro a insegurança, gerando medo na população ao utiliza-los. Além disso, o preço da passagem aumenta gradativamente, enquanto as condições dos transportes continuam ruins. São poucos ônibus e quilômetros ferroviários, sendo incapazes de atender a todas pessoas que precisam usar, ocasionando as superlotações. Devido a isso, muitas pessoas optam pelo translado individual, em São Paulo por exemplo chega a uma média de 46% da população, gerando mais um problema em meio a tantos, os congestionamentos, já que a maiorias das cidades não possuem estrutura para tantos carros. E as consequências disso para as conduções coletivas são os atrasos e o grande tempo para chegar ao destino. Em decorrência disso, fica claro o descaso no que diz respeito aos transportes coletivos. Primeiramente, o Governo Federal deveria investir nessa questão, melhorando a qualidade e ampliando o número de veículos e de linhas ferroviárias. Deve também ser criadas mais faixas exclusivas de ônibus. As companhias, por sua vez, devem investir em segurança, andando sempre com guardas. Ademais, o ministério da educação, deve ensinar os menores e fazer campanhas para influenciar no uso do translado coletivo ao invés do individual. Só assim será possível melhorar o sistema de transporte público.