Immanuel Kant, em sua teoria do Imperativo Categórico, dizia que o homem deve ser tratado não como algo de valor, mas sim como um ser dotado de dignidade. Nesse sentido, urge sanar as deficiências do transporte público, entre as quais destacam-se a acessibilidade debilitada, a burocracia em investimentos e os congestionamentos. Desde a antiguidade o homem tenta se locomover de modo mais eficiente. Com a revolução industrial isso foi possível, embora não disponível a todos. Hoje a Constituição Federal/88, garante uma série de medidas em prol de um transporte público de qualidade e que contemple toda a população. No entanto, o problema ainda persiste, sobretudo em classes de baixa renda. Isaac Asimov, o escritor pai da robótica, construiu em seus livros uma narrativa futurística onde os meios de transporte eram esteticamente belos e mecanicamente eficientes. Na obra do escritor, isso foi possível graças aos múltiplos esforços e investimentos na área. Longe da ficção, o Brasil carece dessa premissa. Aqui ou o dinheiro é mal empregado ou demora a chegar ao destino final. Além das dificuldades elencadas, os constantes congestionamentos geram um impacto negativo ao tema. Isto, pois, diminuem o fluxo viário, elevam o custo trânsito e ocasionam estresse nos usuários. Em consequência disso, aumenta-se o incômodo no transporte coletivo. Por derradeiro, medidas devem ser tomadas para resolver os impasses do transporte público. Para tanto, é necessário que o governo faça acordos com a iniciativa privada e impere leis que desburocratizem o sistema. Assim, os investimentos chegarão mais rapidamente e reduzirão os custos finais do transporte. Paralelamente, é preciso investir em campanhas publicitárias de coronas coletivas para reduzir os congestionamentos. Por fim, é importante que as escolas ministrem oficinas e palestras com o intuito de construir saberes para enfrentar os problemas. Afinal, como Paulo Freire assevera, a educação transforma o homem, que por sua vez transforma o mundo.