A partir da segunda metade do século XX, o Brasil intensificou o processo de industrialização, que acarretou em um crescimento rápido das cidades de forma desorganizada sem planejamento urbano. Atualmente, uma parcela dos brasileiros que depende do transporte público é obrigado a conviver diariamente com baixa qualidade dos serviços prestado. O êxodo rural que houve no país, nos anos de 1960 e 1980 foi responsável pelo acentuado deslocamento populacional das regiões norte e nordeste tendo como destino o sul e sudeste do país. Em busca de melhores condições de vida cidades como São Paulo e Rio de Janeiro era o destino preferido dos migrantes. Por consequência disso, a população ao chegar às cidades se instalaram nas regiões periféricas dos núcleos urbanos de forma aleatória sem que houvesse investimento por parte do Governo. Contudo, hoje em dia, os cidadãos ainda convivem com o descaso da má gestão dos serviços públicos inclusive nos transportes os usuários enfrentam diariamente problemas como superlotação, valor alto das tarifas e congestionamentos. Além disso, os trabalhadores gastam em média duas horas por dia para ir e voltar do trabalho no processo conhecido como pendular. Por causa disso, os indivíduos têm se baixa qualidade de vida. Urge, portanto, que a sociedade civil, instituições públicas e privadas cooperem para mitigar o impasse. O Tesouro Nacional deve destinar uma maior porcentagem dos impostos arrecadados para que os estados e municípios possa investir em novos veículos, transporte ferroviário e em transporte alternativos como bicicletas. O Ministério do Transporte deve por meio das redes sociais e da TV transmitir propaganda que incentiva a população utilizar o transporte público. As empresas necessitam colaborar com os municípios através de participação filantrópica com intuito de promover a mobilidade urbana. A população deve ir às ruas e se manifestar de forma pacífica e exigir que os governantes investimentos em transporte eficiente com qualidade.