Em virtude dos debates a respeito das deficiências do transporte Público brasileiro, evidencia-se a falta de planejamento, frutos de uma má gestão, ocasionando o uso de transportes coletivos lotados e em péssimas condições. Diante disso, urge que empenhos mais elaborados tanto pelo Poder Público quanto pela sociedade civil sejam efetuados com o fito de mudar esse cenário atual. É preciso destacar, primeiramente, o investimento em rodovias como uma das principais deficiências da má gestão brasileira. Em um país com dimensões continentais como o Brasil, o ideal seria o investimento em ferrovias por possuírem menor custo de manutenção. No entanto, durante a presidência de Juscelino Kubitschek houve investimento em rodovias (manutenção mais cara) com o objetivo de atrair empresas internacionais do ramo automobilístico, como resultado disso, podemos ver as péssimas condições do transporte rodoviário existente no país. Desse modo, nota-se a necessidade de políticas que visem a implantação de ferrovias. Além disso, é notório a baixa disponibilidade de transporte para os passageiros. A Lei 5.641/2016 estabelece um número máximo de passageiros em pé nos ônibus do Distrito Federal, no entanto, durante os dias de semana, quando há grande movimento da população economicamente ativa (PEA) é possível notar a superlotação em horários de pico, como consequência, muitos passageiros viajam em condições deploráveis e que colocam a vida em risco. Dessa maneira, há uma grande necessidade do aumento das frotas de ônibus para atender toda essa demanda. Portanto, demonstra-se que o Estado e a população devem trabalhar juntos para sanar esses problemas. Para isso, o Senado Federal deve aprovar leis específica que direcionem grandes quantidades de verbas para a construção de ferrovias, para que, desse modo, não só o custo da manutenção seja baixo como também haja tarifas acessível e a população possa usufruir de um transporte de boa qualidade. Além do mais, é necessário que a população procure denunciar as debilidades que existem no transporte público brasileiro, afim de que, desse jeito, os transportes possam melhorar.