Enquanto em alguns países a melhor opção de transporte é o público, no Brasil, a situação é precária. Milhões de brasileiros dependem do transporte que não se torna nada rentável quando se analisa o fato de uma viagem de mesma distância utilizando uma moto ser 3 vezes mais econômica que utilizando o ônibus. Apesar das tentativas do governo em melhorar as condições do transporte público brasileiro, com a implementação do Funset e do DPVAT, por exemplo, as condições do mesmo parecem não evoluir, e nesse caso a qualidade de vida da população brasileira é que entra em xeque. Os passageiros são obrigados a passar horas esperando em pontos e, pagar tarifas altíssimas por um transporte lotado e sem conforto algum. O fato de os serviços relacionados à questão do transporte público serem terceirizados, dificultam ainda mais a tentativa de solucionar o impasse, ao passo de que os custos desse serviço são bancados apenas pelo valor das tarifas, fazendo com que a mesma se torna cada vez mais cara à medida que a inflação também sobe. Portanto, solucionar o impasse funciona como uma teia que depende de vários colaboradores para ser tecida. A princípio cabe ao governo melhorar os pontos de ônibus, aumentar a frota de veículos, e controlar o valor da tarifa, além de incentivar patrões a disponibilizarem vale-transporte a seus funcionários. Cabe às empresas responsáveis por esses veículos torná-los mais rentáveis e confortáveis, utilizando um combustível menos poluente, por exemplo. E, por fim, cabe à população respeitar seu próprio transporte público, não o depredando, e não invadindo a faixa própria para ônibus, por exemplo.