Na atual realidade social brasileira, a temática acerca das deficiências do transporte público tem gerado discussões na sociedade, uma vez que envolve a opinião pública. Nesse contexto, alguns pontos que se relacionam a esse assunto merecem destaque, quais sejam. Em primeiro lugar, no que se refere ao uso do transporte coletivo pela sociedade, observa-se que a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas de transporte público não tem agradado os passageiros. Ademais, conforme uma pesquisa realizada no ano de 2016, pela ONG “somos todos iguais”, apontou que, cerca de 98% das pessoas que utilizam dos ônibus coletivos, passam por situações, como a superlotação e o desconforto dentro dos coletivos. O que exige uma atenção maior por parte das autoridades governamentais. Em segundo lugar, quanto ao preparo de alguns motoristas e cobradores do transporte público, para assunção de suas respectivas funções, é perceptível que alguns motoristas e cobradores, não estão qualificados para suas atribuições. Além disso, a situação atual evidencia os problemas enfrentados no dia a dia, isso significa que algumas mudanças como a qualificação desses profissionais e o investimento para o conforto da sociedade no transporte público são fundamentais, a fim de que esse contexto possa ser transformado, já que a Constituição Federal (CF), em seu art. 1°, defende o principio da dignidade da pessoa humana. Em terceiro lugar, grande parte das paradas de ônibus estão desprotegidas, em mal tempo, muitos que esperam o coletivo nas paradas acabam se molhando, ou sofrendo com a insolação. Ainda falta a contribuição do poder público, com o fito de que haja maior oferta de conforto e restauração do transporte público. Para isso o setor de tesouraria necessita, antes de tudo, de orçamentos e projetos aprovados pelas autoridades competentes, o que trará maior efetividade na consecução das tarefas diárias, segundo as exigências prescritas por lei. Portanto, para que a reestruturação no transporte público possa ter êxito, torna-se primordial um planejamento adequado, assim como a distribuição dos recursos públicos, maior controle na fiscalização por meio dos servidores, consoante preconiza a Constituição Federal (CF), não sendo mais possível a existência de tantos desserviços prestados ao povo.