Desde a Terceira Revolução Industrial e com o avanço da tecnologia, o sedentarismo tem atingido cada vez mais a sociedade, em especial as crianças. Nesse contexto, há dois fatores que não devem ser negligenciados, como a troca de brincadeiras interativas e ao ar livre por celulares e televisão, e a falta de incentivo dos pais para que os filhos se exercitem. Em primeira análise, cabe pontuar que o excesso de tempo que as criança passam conectadas à internet interfere diretamente na sua sedentariedade, e, em muitos casos, na sua obesidade. Comprova-se isso com a grande quantidade de jovens que abdicam de atividades físicas, sair com os amigos ou qualquer tipo de socialização para permanecer conectado. Dessa forma, é importante que esta nova geração diminua o tempo direcionado às tecnologias. Ademais, convém frisar que grande parte dos pais não encorajam os filhos a deixarem de lado o sedentarismo, uma vez que estes também possuem um histórico sedentário. Uma prova disso é que geralmente em famílias que os pais são pessoas que se exercitam regularmente, as crianças seguem o mesmo caminho. Diante disso percebe-se que o incentivo do progenitor estimula a prole. Dado o exposto, faz-se necessário providências para refrear a problemática. É imprescindível que as redes de televisão invistam em comerciais que fomentem tanto a atividade física infantil, como também hábitos alimentares mais favoráveis, visando uma melhor qualidade de vida. Além disso é essencial que os pais sedentários mudem sua rotina, adicionando mais exercícios e atividades em família, para que aos poucos os filhos se adequem. Logo, poderá se afirmar que a sociedade se adequa de forma exitosa para que as crianças não sejam vítimas de um meio ocioso.