Durante a pré-história, com o desenvolvimento da agricultura, o homem deixou de lado os hábitos nômades, para se fixar em um local, passando a viver de forma mais sedentária. No século XXI, o sedentarismo está relacionado à falta de atividades físicas e afeta, de maneira preocupante, as crianças. A tecnologia, de fato, trouxe muitos benefícios para a sociedade. Dentre eles, a facilidade de comunicação e acesso à informação. No entanto, os jogos virtuais e desenhos animados, oferecidos por celulares e canais de televisão, atraem a atenção da maioria das crianças, que abandonam brincadeiras saudáveis e exercícios físicos, para passarem muito tempo paradas, entretidas com a tecnologia. Como consequência, estima-se que a expectativa de vida desses pequenos seja 15% menor do que a da geração passada, já que o sedentarismo acarreta sérios problemas de saúde, dentre os quais destaca-se o enfraquecimento ósseo, desvios na coluna e a obesidade. Sobre esta última, sabe-se que as crianças com excesso de peso, além de serem mais propícias a complicações cardiovasculares, acabam sendo vítimas de apelidos pejorativos e excluídas dos grupos sociais, o que prejudica a saúde mental desses indivíduos. Portanto, o Ministério da Educação deve investir nas aulas de educação física, incentivando as escolas a aumentarem o número dessas aulas, com o intuito de trabalhar melhor a saúde corporal das crianças. Além disso, os pais, motivados por campanhas midiáticas e palestras nas escolas, devem limitar o tempo de uso de aparelhos tecnológicos pelos filhos, para incentivá-los a fazerem atividades físicas, como dança ou natação. Assim, o número de crianças afetadas pelo sedentarismo poderá diminuir.