Título da redação:

Peço, por gentileza, que avalie minha redação com o tema : "As consequências do sedentarismo na atualidade" ( retirando o termo "infantil"). Preciso me aprimorar nesse tema, que tenho um pouco de dificuldade. Obrigado desde já

Tema de redação: As consequências do sedentarismo infantil na atualidade

Redação enviada em 22/08/2017

Diabetes. Hipertensão. Obesidade. Esses são problemas comuns que geralmente são atribuídos à permanência do sedentarismo no Brasil. O preocupante número de sedentários é resultado de longas datas de omissão com a questão, tanto pela população como pelo Estado e pela mídia — negligenciando, assim, o direito garantido pela Constituição de 1988, que prevê o cuidado com a saúde de maneira ampliada para todos os cidadãos e em qualquer âmbito. Logo, a análise dessa problemática faz fomentar um debate contínuo acerca do tema, evidenciando fatores importantes que ilustram essa condição, como as linhas de combate ao sedentarismo, as políticas públicas relacionadas à prática do exercício físico e a relação entre o déficit dessas práticas na infância com as doenças relacionadas a ela. Uma pesquisa do Ministério do Esporte, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que cerca de 45% dos brasileiros são sedentários. Torna-se claro, nesse contexto, que o aumento do sedentarismo está diretamente ligado à perniciosa realidade atual: a despreocupação com as práticas físicas e com a saúde. A maneira como nos relacionamos com o mundo na atualidade é um influenciador dessa problemática, já que hoje podemos satisfazer parte das nossas necessidades usando a tecnologia em prol das “facilidades locomotivas” — Delivery, Ensino à distância (EAD), trabalhos remotos usando softwares, facilidades bancárias por aplicativos no celular. Ademais, faz-se necessária uma reavaliação com clareza do combate ao sedentarismo, além de cuidados elementares e buscas por soluções adequadas — criação de áreas públicas de lazer nas cidades, financiamento em eventos esportivos, destinar horários à educação física nas escolas —, importantes para combater a situação e os problemas análogos a ela. Pode-se, portanto, afirmar que por trás da necessidade de se beneficiar como um praticante ativo de atividades físicas — e as cargas positivas relacionadas a ela —, problemas como violência nas grandes cidades estão diretamente ligadas ao índice de permanência do sedentarismo nos dias atuais, já que uma simples caminhada pode tornar o praticante exposto à violência. Dessa forma, faz-se necessário que o Estado execute modelos objetivos de cuidados com os praticantes de modalidades físicas, aumentando a segurança em áreas de lazer propícios à execução; criação de ciclovias monitoradas, com intuito de reforçar a qualidade das atividades, além da necessidade de preservação de ambientes — alamedas, bosques — com iluminação e outros cuidados. Além disso, pode-se afirmar que o modelo educacional das práticas esportivas na infância e adolescência é elementar para erradicar a “cultura do sedentarismo”. Nesse sentido, além das escolas, os canais de comunicação — internet, propagandas televisivas, rádio — podem ser usados como meios de enfatizar a necessidade de se realizar atividades físicas, associando-as à saúde pública e os problemas enfrentados por ela — enfermidades observadas cotidianamente. Seguidamente, essas atitudes vão ao encontro do pensamento do célebre William James, “O ser humano pode alterar a sua vida mudando sua atitude mental”. Desta maneira, entraves relacionados ao sedentarismo, assim como problemas de cunho de segurança e saúde, devem ser combatidos, o que só será possível com ação conjunta, paulatinamente, de agentes sociais. Visto isso, é necessário que o Ministério do Esporte, junto com o Governo do Estado, trabalhem juntos o tema da “importância das atividade físicas e do esporte” nas escolas. Além disso, reformas na linha de tratamento contra a obesidade, com métodos mais humanizados, podem garantir uma melhor recuperação para o indivíduo acometido pela doença. Além do mais, a mídia e órgãos não governamentais podem trabalhar de maneira conjunta para mudar o estigma social do “Esporte como atividade menos importância nos dias atuais”. Por fim, o Governo Federal deve, com políticas públicas e aprovação leis, promover meios eficientes de inserir modelos de disseminação de práticas esportivas — criação de academias de musculação para idosos; promover corridas beneficentes; mutirão de consultas públicas com nutricionistas, educadores físicos e médicos para as pessoas mais necessitadas.