De acordo com Patrick Henry, ex-governador do estado da Virginia dos EUA, no século XVIII, tendemos a fechar nossos olhos diante de uma verdade dolorosa. Nessa perspectiva, o aumento dos casos de obesidade infantil no Brasil é um segmento do sedentarismo, enraizado na mudança de hábitos da parcela mais jovem da população. Por conseguinte, nota-se que, as consequências relacionadas a saúde, são mais preocupantes, sendo este um reflexo da amplificação do quadro de desenvolvimento doenças crônicas. Em concórdia com Tara Hunt, escritora do livro ´O poder das redes sociais`, que descreve o poder das mídias sobre a população. Sobre tal ângulo, os games online, a internet e a infinidade de programas televisionados, possuem ligação direta com a obesidade infantil, já que, muitas das propagandas fornecidas, induzem seu espectador a dietas alimentares não saudáveis e ao aumento da inatividade física destes, na maioria crianças. Logo, os meios de comunicação em sua dicotomia, serviram de modo inquestionável para o sedentarismo. Não é demasia lembrar, que o sociólogo Émile Durkheim em sua tese descreveu, que a sociedade é um ´corpo biológico`, com suas partes interagindo entre si. Em vista disso, a obesidade advinda do sedentarismo, associa-se a doenças crônicas, como as cardiovasculares, diabetes e a insuficiência respiratória, que não somente em alguns casos levam a óbito, mais também a sequelas, estas tornando, as vezes os indivíduos incapacitados fisicamente ou psicologicamente de trabalhar, um grave problema para a economia do pais, que vê um acréscimo aos gastos para o sistema público de saúde, decrescendo assim de outras partes igualmente importantes. Portanto, é inegável que em uma sociedade, se uma das partes que a compõe deixa de funcionar, a tendência é falir todo o sistema. Indubitável, que o sedentarismo, causa efeitos negativos ao indivíduo em si e ao meio em que ele vive de modo geral. É certo que, o Poder Legislativo crie um projeto de lei, que regule as propagadas alimentares, para que estas não apareçam regularmente em intervalos de programações infantis. O Ministério da Educação, desenvolver cartilhas ilustrativas, de modo que demonstre os males do sedentarismo e incluir atividades físicas, na base curricular nacional para assim influenciar os alunos a desenvolver práticas físicas saudáveis.