Título da redação:

O sedentarismo infantil e seus males

Proposta: As consequências do sedentarismo infantil na atualidade

Redação enviada em 04/09/2017

Nos anos 2000, a internet e os smartphones sofreram uma viralização mundial, passando a serem utilizados por bilhões de pessoas. Por conseguinte, as crianças também foram influenciadas pelas novas tecnologias que oferecem diversão sem a necessidade do exercício físico e, paralelamente, a indústria midiática fornece todos subsídios para a principal consequência disso: o sedentarismo infantil como um mal que precisa ser combatido. Conforme revelam dados da Organização Mundial da Saúde, o sedentarismo é uma das principais causas de morte no mundo, ocasionando em mais de 5 milhões de vítimas por ano. Esse conjunto de hábitos prejudiciais à saúde passou a atingir as crianças com grande ímpeto nos últimos anos. A Revolução tecno-científica que promoveu a relativa popularização dos smartphones está ocasionando na drástica mudança em relação ao que se considera diversão entre o público infantil, pois os jogos que os celulares e videogames proporcionam atualmente são considerados mais interessantes do que as antigas brincadeiras de rua, que eram mais saudáveis, já que o exercício físico e a interação social eram fundamentais. Não obstante não sejam sinônimos, o sedentarismo e a obesidade complementam-se, uma vez que uma das consequências do primeiro é o segundo. No âmbito infantil, sabe-se que as crianças são bombardeadas diariamente com propagandas midiáticas que incentivam e convencem elas a frequentarem restaurantes fast food e cultuarem maus costumes alimentares. Desta forma, doenças e problemas com o corpo tendem a aparecer ainda mais cedo que o comum. A importância da família no impedimento da criança tornar-se sedentária é indispensável. Em vista disso, é função dos responsáveis estimular os filhos a praticarem esportes fora do ambiente escolar, além de sempre regularem o tempo da criança frente ao celular, com o objetivo de que impeça o vício, sem usar a proibição. Além disso, o Poder Legislativo deve debater uma lei que obrigue os anúncios de restaurantes fast food e derivados a deixar explícito os malefícios daqueles alimentos, na intenção de conscientizar inclusive as crianças.