O sedentarismo sempre esteve ligado à utilização de novas técnicas, como na pré-história, com meios agricultáveis de subsistência. Assim também a tecnologia influencia na atualidade, cuja falta de atividades físicas compromete a saúde das pessoas. Ainda mais alarmante é o sedentarismo infantil, que diminui a qualidade e a expectativa de vida das crianças. Nesse contexto, percebe-se a necessidade de incentivar hábitos saudáveis no cotidiano das novas gerações. Acima de tudo, são perceptíveis as consequências negativas que o sedentarismo provoca nos jovens, desde problemas cardíacos, diabetes, até o mais visível, a obesidade. Segundo o Ministério da Saúde, o número de obesos no Brasil, cresceu 60% em uma década. Esse dado preocupante revela que já se tornou um problema de saúde pública e a tendência é acometer ainda mais a população. O meio para o surgimento desses casos é, principalmente, a utilização sem critérios das tecnologias, pois prendem o jovem a um mundo de comodidade. Devido ao crescente número de sedentários em vários países, a OMS estabeleceu que as crianças deveriam realizar uma hora de atividades físicas diárias. Muitos pais ainda não têm a consciência da importância da mudança de hábitos, sobretudo, na infância, por isso, não incentivam brincadeiras ao ar livre ou uma alimentação menos industrializada. É preciso, então, induzi-los a um novo pensamento para auxiliar crianças e jovens. Dessa maneira, evidencia-se a necessidade de aprimorar o acesso a uma vida ativa. Portanto, as prefeituras devem criar espaços abertos para exercícios e práticas esportivas, fazendo também campanhas a fim de atrair a população. Ademais, é necessário cumprir a demanda de atividades físicas que a OMS propõe. As escolas devem implementar no currículo essa prática, para incentivar o início de uma melhor qualidade de vida para as crianças.