Na pré-história, quando o ser humano ainda era nômade, a busca por comida e por lugares para se instalar, exigia grande esforço físico e muito movimento. Após algum tempo, com o domínio da agricultura e de alguns animais, o homem passou a ter moradia fixa e, com mais tempo livre, gradativamente, o sedentarismo começou a ocupar espaço. Atualmente, as comodidades do mundo contemporâneo, facilitam a rotina da maioria das pessoas, reduzindo tempo e esforço físico. Contudo, o que talvez grande parte ainda não tenha percebido, é que a tecnologia, às vezes, pode ser a vilã de uma vida saudável, uma vez que o único movimento que o corpo exerce, resume-se ao apertar de botões, inevitavelmente, as crianças têm participação ativa neste cenário. O sedentarismo infantil vem preocupando o poder público, e diminuindo a perspectiva de vida dessa geração, que não troca os eletrônicos, por brinquedos de verdade, como bolas, cordas, pipas, entre outros. Consequentemente, algumas doenças como colesterol alto, obesidade, problemas respiratórios e psicológicos, têm atingido precocemente crianças e adolescentes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o sedentarismo mata cerca de 5,5 milhões de pessoas por ano, resultado de má alimentação, falta de exercícios físicos, e hábitos mais saudáveis. Desta forma, concretiza-se uma situação de alerta, que deve ser tratada com prioridade. O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Esporte, podem desenvolver atividades recreativas, monitoradas por especialistas da área da saúde e educadores físicos, que envolva pais e filhos, em locais como escolas, parques, áreas ecológicas, estimulando o movimento físico e o mental, além de instruir os participantes da importância de uma vida mais saudável.