Sedentarismo é a falta, ausência ou diminuição de atividades físicas, onde tende à diminuição do gasto calórico. De acordo com a OMS - Organização Mundial da Saúde -, essa é a segunda causa de morte, com cerca de 5,5 milhões de pessoas por ano. No entanto, o que tem se tornado preocupante é a presença desse quadro na sociedade infantil, onde a perspectiva de vida entre eles diminui e pandemias como diabetes e problemas de coração, aumentam. Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso, e um dos motivos disso é devido a vida sedentária que levam. Apaixonados por Fast Food, refrigerante, biscoitos e salgados, acabam por gerar problemas no metabolismo, principalmente da glicose. Com a constante má alimentação, alta ingestão de carboidratos e sem nenhuma atividade física onde vá liberar essas calorias, a criança passa a aloja-las em forma de gordura, tendendo ao aumento da massa corpórea e um acumulo dessas gorduras no sangue, trazendo consequências como problemas cardiovasculares, além de diabetes tipo 2. Há, ainda, a falta de oportunidades para se obter uma vida saudável. Nas escolas, a educação física - o único acesso de atividades para alguns - não é valorizado, e muitas vezes só é presente uma vez por semana ou somente teorias. Nos bairros, a falta de segurança e o aumento do índice de violência gera medo em deixar que crianças possam brincar em parques e nos campos de futebol, quando presentes. De forma na qual adquirem dentro de casa a diversão nos meios eletrônicos, como TV e computador, e se torna não mais lazer, mas uma rotina e esses hábitos não permitem a eliminação calórica consumida durante o dia. Esta geração apresenta uma vida que antes era restrita aos adultos, diminuindo a expectativa de vida e aumentando o índice de mortalidade, e diante disso, medidas precisam ser tomadas. Uma conversa sobre reeducação alimentar e comportamental entre pais, professores e inclusive com as crianças é fundamental! Podendo assim diminuir a ignorância e abrir os olhos diante desse quadro alarmante.