Todos sabem que em nosso país, há anos, se observa que a educação não é uma prioridade. As crianças estão por todas as partes, sejam nas ruas, nos parques, ou na porta de escolas. O destino de cada uma dessas crianças é desconhecido, não se pode distinguir aqueles que realmente tem um lar ou fazem da rua a sua morada por infinitas razões. O Rappa na sua música Miséria S.A dizia “ Senhoras e Senhores estamos aqui pedindo uma ajuda por necessidade, pois tenho irmão doente em casa”. Essa é a realidade da maioria das crianças brasileiras vão as ruas não porque querem, mais sim por necessidade. Diante de todas as causas que nos levam a isso, a baixa renda familiar é o principal motivo de pequeninos estarem nas ruas. São inúmeras consequências que trazem para elas, como a desestabilização mental pelo amadurecimento precoce, desconhecimento de uma infância verdadeira, falta de tempo para dedicar-se aos estudos comprometendo seu próprio futuro. Além do provável contato com o mundo da prostituição, tráfico ou uso de drogas, as críticas continuam “há, trabalha porque quer”, “não frequenta a escola por preguiça”, porém não se deve julgar, ninguém sabe o real motivo, seja abandono, pais desempregados. Todas as crianças devem ter a vida de uma criança, brincar, estudar e ser feliz. Em virtude dos fato mencionados, é preciso inserir a sociedade nesse contexto. O Estado precisa avançar nas políticas de apoio e de inclusão das famílias em programas de geração de renda e de qualificação profissional para os pais, assim as crianças não precisariam trabalhar.