O sedentarismo, ou seja, a escassez de exercícios, é um problema sério encontrado em diversas faixas etárias e deve ser combatido por todas, porém, quando acomete crianças, possui um alto grau de risco e pode ser a causa de doenças para toda a vida. Dessa forma, este se apresenta como um assunto que necessita urgentemente ser tratado. Conforme dados do projeto "Designed To Move", as crianças da geração Z têm uma espectativa de vida de cinco anos a menos do que os adultos, por conta do sedentarismo precoce. Isso ocorre devido às doenças que podem ser adquiridas pela falta de atividades físicas, como obesidade, diabetes, problemas cardíacos e motores, etc. Nota-se que os maiores motivos dos filhos serem acomodados são: os pais, que não dão o incentivo necesário; a evolução da tecnologia, que trouxe celulares e videogames acessíveis à faixa infantojuvenil, alienados a isso; o alto índice de violência, causa pela qual muitos familiares proibem suas crianças de brincarem fora de casa; dentre outros. Logo, faz-se essencial que medidas sejam tomadas. Primeiramente, é preciso haver o encorajamento de práticas dinâmicas por parte dos pais, com a mudança da rotina e o hábito de fazer uma caminhada ou um esporte em família. Além disso, é dever do Governo estimular a realização de atividades físicas por meio de investimento em praças públicas com quadras e ambientes espaçosos. Por fim, a mídia e a escola, com sua função de propagar ideias e ensinar, podem ajudar com a divulgação da importância do combate ao sedentarismo infantil para um mundo com pessoas mais saudáveis.