No período da segunda Guerra Mundial, Hitler utilizava-se do poder da publicidade para difundir uma imagem distorcida da realidade para o povo alemão, garantindo com isso apoio popular. Apesar de décadas terem passado, a finalidade continua a mesma, porém com o foco no consumo e cada vez mais direcionado ao público infantil. Em canais para crianças, por exemplo, os comerciais são voltados para atrair esse tipo de público e enfatizam o visual, seja por meio de cores ou de desenhos. Pelo fato delas serem um alvo fácil, visto que seu senso crítico está em processo de formação, as grandes empresas optam por essa estratégia. Esse consumismo exagerado pode acarretar em uma doença (oniomania), além da falsa sensação de felicidade no momento da compra, gerando assim um ciclo vicioso. São decorrentes também problemas como impacto ambiental, devido a obsolescência programada fazendo com que seja gerado abundante quantidade de lixo e obesidade infantil em virtude da difusão das redes de fast food e por seus brindes, que atraem o público-alvo. Portanto, medidas são necessárias para reverter essa situação. Os pais precisam impor limites a seus filhos, estabelecer regras e não satisfazer todas as vontades, para que com isso a criança respeite-os e no futuro obedeça às demais autoridades. Além disso, que o ministro das comunicações fiscalize as propagandas infantis visando punir com multa as que possuírem caráter apelativo. O MEC poderia também realizar palestras em escolas com profissionais da saúde para estimular a alimentação saudável e de promover campanhas com o apoio da mídia sobre como consumir de maneira consciente.