Ao homem é dada a certeza da inteligência através do conhecimento, mas, como na filosofia de Sócrates, é preciso que cada indivíduo conheça a si próprio. E essa máxima se faz cada vez mais presente. A questão do consumo exacerbado na infância, é certamente um entrave humano e está diretamente ligado ao saber ser individual e coletivo. É ele, o homem, a criatura e o criador de sua próprias ações. Em primeira análise, o homem, ao decorrer da própria evolução, chega ao século XXI portando avanços nas diversas áreas, e, assim, evoluiu por um lado, mas esqueceu-se de adquirir novos pensamentos e novas atitudes decorrentes da própria evolução. Isso torna o problema do consumismo precoce um fator diretamente ligado à condição humano, seguida por hereditariedade. Afinal, parte do indivíduo é responsável pelo desencadeamento da situação e depende dele discutir e agir para que se possa chegar à uma saída. Assim, o mesmo homem que cria o problema é aquele que busca sua solução. Nesta vertente, adaptar-se aos tempos numa concepção mais profunda no modo de ser e agir é uma demanda da atualidade e deve transpor todas as barreiras. No caso, saber consumir, é transparente saber ter raízes filosóficas e, principalmente, sociológicas, para que a integração homem e mundo se dê de forma harmoniosa. O mundo moderno dá ao homem muitas possibilidades de avanços, seja na tecnologia, na medicina ou nas diversas áreas do conhecimento, mas não avançou no sentido de o homem saber ser e conviver, buscando ter atitudes que visem o bem estar individual, mas também coletivo. Portanto, a questão do consumismo infantil, só será resolvida com a mudança de pensamento do próprio homem, aprendendo as lições de seu papel no mundo e a responsabilidades de suas ações. Saber viver é o principal demanda da atualidade, e isto só será alcançado com a preocupação de todas instituições relacionadas ao bem social. Escolas, grupos comunitários, parlamentos jovens, através de manifestações, aulas e uso das mídias, podem fazer uso de várias ações, com estratégias voltadas para o comportamento humano.