É inegável o fato de que, na sociedade brasileira contemporânea, o consumismo tornou-se frequente e chegou até as crianças. Meios como a mídia, o poder aquisitivo das famílias e o convívio social influenciam, em muito, para que as consequências maléficas dessa prática reflitam no futuro. Ao longo da formação da cidadania, o capitalismo ganhou força, gradativamente, após a crise de 29. Nesse contexto, várias empresas passaram a investir em produtos que diferenciasse cada nível social, possibilitando o estímulo ao consumismo sempre que o indivíduo aumentasse sua renda. Com isso, o modelo de Henri Ford foi quebrado e reinventado até chegar aos moldes atuais, na qual os adultos e até mesmo os infantis são induzidos pela sociedade ao consumo excessivo com a finalidade de mostrar aos outros que a família possui condições financeiras, acarretando na alienação imoral do jovem diante ao mundo em que está inserido. Apesar dessa visão capitalista e gananciosa, os brasileiros continuam constantemente à deriva dos incentivos ao consumismo. É visível o poder impressionante das mídias diante das crianças, pois inúmeros comerciais apelativos, os quais possuem personagens famosos, fazem delas escravas ao "status" do cotidiano sem ter noção do valor do produto. Nesse sentido, os juvenis são induzidos, e esses imploram aos pais para que cedam o que lhes é pedido, resultando em uma formação indevida no qual não é imposto limites aos imaturos. Desse modo, fica evidente que o consumismo infantil é grave e exige soluções imediatas. Para isso, cabe as escolas o papel de modificar o pensamento crítico dos pais e dos filhos, por meio de discussões nas reuniões e palestras acerca da problemática, a fim de alterar o contexto estabelecido entre as classes sociais, e possivelmente atenuar o consumo prejudicial e excessivo da sociedade como um todo. Ademais, vale lembrar também que o Governo, juntamente com o Poder Legislativo deve criar um projeto de lei que proíbe às propagandas abusivas ao público jovem. Assim, as crianças não teriam caminhos para receber esses tipos de conteúdos, acabando, portanto, com o consumismo indevido dos inocentes.