Diante da atual conjuntura mundial do incentivo ao consumo, é possível afirmar que as empresas estão cada vez mais em busca de novos consumidores. Por isso, a estratégia do momento é, através da publicidade aliada as tecnologias, atingir as crianças e, por osmose, seus responsáveis. Uma campanha publicitária utiliza recursos psicológicos para influenciar seu público alvo. Isso ocorre de forma sutil como a escolha da tipografia utilizada até a escolha de um protagonista para a campanha. Devido ao grande avanço da tecnologia, ficou mais fácil divulgar produtos e serviços. Na primeira infância, os nativos digitais possuem um contato iminente com a televisão e internet antes mesmo de aprenderem efetivamente suas primeiras palavras. A medida que vão crescendo, esse contato só aumenta. As crianças são mais susceptíveis à influência e à manipulação devido à ingenuidade natural da fase e à não formação completa do cérebro. Sendo assim, por geralmente receberem os produtos desejados, as crianças tornam-se narcisistas. Além disso, não conseguem discernir entre o que realmente é pertinente e o que não é para suas vidas. Consequentemente, seu raciocínio crítico é prejudicado. Portanto, é necessário garantir a integridade intelectual dos petizes, por meio de palestras promovidas pelo Ministério da Educação (MEC) para toda a população sobre como educar seus filhos perante as propagandas. Concomitantemente, uma nova lei seria posta para reduzir a quantidade de propagandas nos canais infantis.