O consumismo infantil, ganhou destaque na mídia brasileira após os primeiros traços de suas consequências serem notados. Dentre eles, é possível destacar a obsolescência de produtos, e a superficialidade cada vez maior dos compradores. Segundo Bauman, o consumismo é o maior incentivador da descartabilidade humana. Tal frase, se aplica com fidelidade à nova geração de compradores, o problema, é que eles possuem abaixo de 10 anos de idade. Em razão disso, são facilmente influenciados a comprar produtos de rápida obsolescência, gerando o comportamento descrito por Bauman. E que, na maioria dos casos, persiste até a vida adulta. Outro ponto a ser destacado, é a superficialidade gerada por essa ideologia, onde caso algo apresente um defeito ou se a criança se cansou, ela a substitui. Isso é comprovado, na redução do número de matrimônios no século XXI, pois, quando relacionamentos apresentam dificuldades os indivíduos preferem rompe-los à contorna-los. Sem dúvida, é um dos reflexos da educação consumista, que permeia a sociedade após a introdução das ideias Keynesianistas. Portanto, o consumismo infantil, cria consequências que podem afetar à toda a sociedade. Por isso, o Estado deve criar leis que visem limitar as propagandas direcionadas à crianças, e proibir a associação de produtos à personagens. Assim, os novos consumidores poderão crescer comprando de forma saudável.