Com a ampliação e generalização do capitalismo,a venda tornou-se uma necessidade e a publicidade encontrou no público infantil o meio para alcançar o lucro com maior rapidez, uma vez que as crianças tem forte influência nas compras dos pais ou responsáveis.Em contrapartida,observa-se o desenvolvimento de uma geração individualista e potencialmente consumista. Sob tal enfoque,é notório o forte poder de persuasão que a publicidade possui sobre os menores.Sem senso crítico e admissão de veracidade do que lhes é posto ,as crianças,em formação social,enxergam nas estratégias de marketing uma ilusão de felicidade,além disso,o almejo pelo consumo os tornam individualistas e, em casos extremos,perdem a essência humanista e adaptam-se aos sentimentos mercadológicos impostos pela cultura de massa. Além disso,previsto que a realidade da sociedade é um consumo ativo, a criança tende a adquirir os hábitos de compra.Seguindo o pensamento sociológico de Durkheim , os fatos sociais são exteriores aos indivíduos e independem da sua consciência,dessa maneira, a sociedade tende a aumentar o seu grau de consumo através do público infantil. Nessa perspectiva,portanto, visto que o consumismo infantil tem um caráter negativo na formação do menor,necessita-se conter a potencialização desse aspecto.Para isso,é preciso que o Estado regularize e coloque limites éticos nas propagandas.Escolas devem atribuir em seu cronograma a educação e conscientização financeira .A família,por sua vez, deve confinar os gastos supérfluos dos menores, a fim de orienta-los e estimular o senso crítico e a racionalidade de veracidade das propagandas.