O consumismo, tal como o consumismo infantil, tem sua origem ligada ao surgimento da sociedade capitalista. No fim da Idade Média a Europa viu vantagens em trocar especiarias com o Oriente, a partir daí, o comércio e o capitalismo foram se fortalecendo. Hoje o sistema cria a ilusão de necessidade por meio das propagandas, onde as pessoas compram bens sem ao menos refletir. O principal alvo dos anúncios são as crianças. Por serem indivíduos ingênuos a manipulação se torna mais fácil. São inúmeras propagandas ilusórias com brinquedos novos, produtos relacionados a famosos, com brindes atrativos e cores estimulantes que fazem a criança ver mais que uma necessidade em adquirir. Todavia, a manipulação não acontece só pelos anúncios, muitas vezes ocorre pela inveja do amigo que possui algo especifico. Embora o consumo propicie um aumento na economia do país, ele pode acarretar problemas no orçamento familiar. A criança acredita que pode ter tudo, assim os pais se sentem obrigados a comprar ou, se sentem ordinários por não satisfazer a vontade de seu filho. Quando se trata de consumo alimentício o jovem acaba adquirindo produtos com melhores anúncios. Geralmente esses alimentos não são saudáveis, e assim a obesidade pode emergir. Além de, ao ser mimado na infância pode trazer à fase adulta o estimulo compulsório. Portando, com o desejo de conter o impasse, o MEC juntamente com o Ministério da Educação devem promover palestras nas escolas para os alunos e também para os pais alertando sobre problemas do consumo. Pois como Immanuel Kant falava, o individuo é aquilo que a educação faz dele. Ainda, uma lei como o decreto que regulamenta a publicidade de alimentos infantis de 2015 deve surgir e abranger todo tipo de propaganda infantil, para que futuramente nossos adultos não sejam alienados e compulsórios, tornando o consumo mais saudável.