Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As consequências do consumismo infantil

Redação enviada em 17/04/2016

O público infantil é facilmente manipulado. Em virtude disso, grandes marcas de brinquedos e jogos eletrônicos atacam diariamente crianças, em diferentes faixas etárias, com o intuito de incita-los a aderir aos mecanismos de compra e consumo. Tendo em vista o imaturidade e a fragilidade dessas crianças, o sucesso destas campanhas é garantido. Historicamente, durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler utilizou-se de artifícios publicitários para convencimento da população acerca de seus feitos. Atualmente, esse mesmo intuito é observado quando o assunto é convencimento infantil ao consumismo, entretanto, ao contrário do alvo nazista, a população infantil não é dotada de consciência social para se defender destas investidas. Dessa forma, vêem-se defrontadas prematuramente com os riscos do capitalismo, além de, inoportunamente, lidando com frustrações quando sua realidade as impede de ter o item desejado. Consoante a isso, algumas circunstâncias influenciam a permanência desse cenário. Primeiramente, a inexistência de leis que regulamente horário e quantidade de veiculações desse tipo de propagandas, faz com que crianças tenham acesso ilimitado a campanhas de venda de jogos, vestuários e brinquedos. Por seguinte, observa-se práticas de supressão da ausência diária dos pais com compensações e compras de produtos, para seus filhos, como forma de aliviar a rotina tumultuada de quem vive na sociedade atual. Diante disso, interferências são necessárias. Em primeiro lugar, o Governo Federal deve criar leis que regulamente as formos e metologia utilizadas em campanhas para o público infantil. Ao mesmo tempo, o Conselho de Autorregulação Publicitária - CONAR- deve fiscalizar o cumprimento destas leis utilizando-se de multas para os que as desrespeitarem e revertendo esses valores em campanhas culturais infantis. Por fim, aludindo o pensamento kantiano na menção de o homem ser reflexo de sua educação, o MEC deve retornar a obrigatoriedade da matéria de Sociologia no currículo do ensino fundamental e médio, para que se molde futuros cidadãos que valorizem a capacidade de ser algo ao invés da possibilidade de se ter algo.