É com base na teoria de consumo de Victor Lebow (economista e analista de vendas na década de 50) que grandes corporações capitalistas vêm aprimorando suas publicidades para o público infantil, resultando em uma dependência de consumo exacerbado e fidelidade das marcas por toda uma geração. Partindo do pressuposto que façamos do consumo nossa forma de vida, nas últimas décadas vem crescendo os números de publicidade destinados para o público infantil, um público que está aprendendo o significado da palavra reflexão, ocorrendo assim, uma dependência e rotulação dos mesmos. Empresas como MC Donalds, Coca Cola, vêm focando propagandas com atrativos infantis com mundos perfeitos e alegres, mundos diferentes que os das realidades de milhares de crianças, onde para alcançar esta maravilha basta consumir o produto que é colocado com um adendo na propaganda. Para Freud na idade infantil uma criança não esta pronta para decidir o que é melhor para si, ou seja, seu cérebro ainda está em formação, entretanto o que está acontecendo é uma indução ou uma manipulação do subconsciente de nossas crianças, ocorrendo uma dependência do consumo para resultar numa falsa felicidade. Além disso, investir nesta fase é cultivar fiéis dependentes de marcas para o resto de uma geração. Segundo especialistas, nas publicidades é mais fácil fidelizar uma criança que não tem o discernimento para escolher o melhor para si do que um adulto com uma opinião e formação cerebral já formada sobre o fato. Caso, o CONAR não continuar atuando de maneira rígida e constante, estaremos caminhando para um país de lobotomizados por grandes rotulações e estaremos perdendo a nossa identidade e o mais importante a nossa racionalidade para discernir o que é melhor. Para isto. as famílias devem fiscalizar e controlar constantemente as informações publicitárias que chegam até as crianças e denunciando - as ao CONAR quando houver e educando constantemente as futuras gerações do certo e errado, para assim, serem menos consumistas e lobotomizadas.