Numa sociedade em que o capitalismo prevalece junto à “sede” de lucro. Há variados artifícios para mantê-lo em crescimento. Um deles é a persuadir a criança. Chamando-a para o consumo, o qual a prejudica, dando-lhe um futuro preocupante. O começo da vida é o período em que o indivíduo é mais facilmente manipulado porque é nessa fase que a pessoa está se formando como a sua autonomia, garantida com a maturidade. Os pequenos seres humanos podem ser considerados alvos, nesse sentido, visto que através da mídia - animações e propagandas ( coloridas e alegres) influenciam esse público frágil que ainda está em formação e não é capaz, ainda, de tomar uma decisão sólida. A decisão precipitada da criança vem sendo seguida como ordem aos pais que ao tentar garantir a felicidade de seus filhos acabam por prejudica-los por meio do exagero. Isto acarreta em um cidadão cômodo. Pois, a realidade é que um cidadão provido de tudo o que ele quiser, este pode não se esforçar para melhorar tanto a sua vida como a da sociedade, o que pode ser exemplificado através de diversos revolucionários, os quais pela busca de mudanças e de desenvolvimento, desvendaram mistérios e lutaram por uma vida melhor. Portanto, uma grande consequência do consumismo infantil é no seu futuro, o qual pode se tornar desmotivador em decorrência da facilidade e do comodismo auxiliado, inconsequentemente pelas famílias que, embora, desejam a felicidade do filho, acabam por educa-lo mal através de constantes presentes materiais, motivados pela mídia e iniciados pelo capitalismo que gira em torno do lucro. Tal fato poderia ser alterado se as famílias presenteassem os seus filhos somente em datas comemorativas, a fim de que eles soubessem que presentes são merecidos e não dados. Esta ação poderia ser feita nas escolas também, com prêmios aos melhores alunos. Assim, a criança obteria um incentivo para sempre tentar ser a melhor.