Com a criação dos meios de comunicação, como a internet e a televisão, as crianças tendem cada vez mais serem influenciadas ao consumo através de estratégias de marketing utilizadas por grandes marcas presentes nesses meios, essa problematização não é algo exclusivo do Brasil, está presente em outros países, por exemplo, Estados Unidos e Austrália. Em alguns casos o consumo infantil é algo que já "vem do berço", pois durante a gestação os pais consomem, muitas vezes até em excesso, para "equipar" o futuro bebê. Além disso, em muitos casos os genitores que não conseguem dedicar tempo suficiente aos filhos e dentro de sua culpa tentam retribuir a falta de carinho e atenção com presentes e mimos aos pequenos. Como consequência desse consumo infantil pode se observar o surgimento de algumas características negativas nos pequenos, tais como apatia, passividade, individualismo, distanciamento nas relações familiares. Até os 12 anos a criança está em fase de desenvolvimento, por isso, não entende plenamente as relações de consumo e suas conseqüências. Para que seja criado um senso critico, é preciso que os pais sejam os mediadores dessa relação. Para estimular o consumo consciente, é preciso ensinar ao filho que para comprar qualquer coisa ele terá de abrir mão de outras. Assim, a criança aprende a ter senso crítico e a priorizar. Além disso, os pais devem ser presentes na vida dos filhos se mostrando bons exemplos e valorizando outras atividades que não envolvam compras, tais como ler, jogar, cozinhar ou tocar um instrumento musical. Além dos pais, o governo deve fazer sua parte, criando leis que coloque um limite em publicidades voltadas aos pequenos, principalmente as vinculadas aos meios de comunicação que as crianças se fazem presentes, como canais de entretenimento voltado a crianças. Para que com isso as crianças não sejam persuadidas ao consumo e não se tornem um consumidor compulsivo.