Em 1929 o mundo do liberalismo econômico passou por uma histórica crise, que acarretou na adoção do modelo Keynesiano de Estado pelos Estados Unidos. Nesse contexto, viu-se surgir na sociedade norte americana o “American Way of Life”. Diante do advento da globalização, a sociedade de consumo estadunidense foi disseminada pelo mundo, sendo responsável por influenciar a maneira como os países alteraram suas formas de lidar com o consumismo. A partir desse cenário, vale destacar a intensificação do consumismo infantil, que passou a apresentar consequências positivas e negativas. Em primeiro lugar, é importante ressaltar a importância de inserir as crianças nesse novo processo. Diante de um mundo capitalista, a anexação delas facilitará – desde cedo – sua formação como futuros consumidores responsáveis e entendedores da lógica do consumo. Para isso, porém, os pais devem ser seus principais orientadores, responsáveis por educá-los a discernir o consumo acessório do exagerado. Entretanto, a ausência dos pais nesse processo poderá trazer consequências negativas – para a criança e para a natureza. Sem um senso crítico e capacidade de reflexão, os pequenos tenderão a absorver os ideais de compras exageradas propagado pela mídia, Prova disso são as compras domésticas realizadas em família, situação na qual a maioria dos produtos são escolhidos pelos filhos. Além disso, o consumo exagerado se transformará em um ato de prazer, fazendo com que a natureza seja a próxima a sofrer com o lixo em excesso oriundo dessa prática Portanto, fica evidente que o mundo tem dois caminhos a escolher quando se estabelece uma relação criança-mercado. Logo, para que a rota traçada seja aquela que não trará consequências negativas, cabe a família – no curto prazo – educar seus filhos sobre o consumismo, salientado nos momentos de compra doméstica o que seria comprar exageradamente. Ademais, a mídia, em parceria com ONGs, poderiam organizar campanhas que conscientizassem os pais a educarem seus filhos em como agir no mundo capitalista. Somado a isso, o Governo poderia dar incentivos fiscais a empresas que estimulassem a reciclagem de seus produtos, pois só assim o mundo não entrará na crise do lixo – logo após sair da crise do liberalismo