Crianças: consumistas mirins A problemática do consumismo infantil na mais tenra idade vem aumentando gradualmente no Brasil. Em meados do século XVIII com o fim da Revolução Industrial, o capitalismo em crescimento foi um fator importante para tal acontecimento, tendo em vista que as pessoas tinham maior poder de compra. No Brasil, o debate sobre consumismo infantil divide opiniões de diversos setores. É importante observar, que existe um fator importante de influência sobre a criança: a mídia, influenciando diretamente a atenção da criança com produtos supérfluos (brinquedos de desenhos animados, sapatinhos com luzes, tablete, etc.). Em decorrência disso, as mesmas ficam expostas as propagandas “atrativas” e na maioria das vezes os pais se veem obrigados a ceder à necessidade da criança com a compra do produto. Além disso, crianças nessa faixa etária são facilmente manipuláveis pela mídia. Os pais responsáveis pelo processo de formação e educação dos filhos devem ficar atentos a esse comportamento sempre conversando e orientando o que e não comprar, fazendo com que criem seu senso crítico. Ademais, quando não conseguem tal produto ou brinquedo podem se sentir excluídos dos círculos de amizades, pois vendo amiguinhos com tais brinquedos se sentem rejeitado podendo causar transtornos psicológicos e emocionais. Portanto, é fundamental que os pais ou responsáveis sejam os principais personagens dessa história. Incentivar a criança desde cedo a ter espirito crítico é uma forma de barrar esse paradigma do consumismo. Também, é importante a criação da Educação Financeira nas escolas desde o ensino fundamental ao ensino médio, fazendo com que tenham noção da necessidade do poder de compra. Dessa forma, a sociedade irá crescer e se desenvolver de forma mais humana e menos financeira.