Título da redação:

Criança, alma do negócio.

Tema de redação: As consequências do consumismo infantil

Redação enviada em 26/04/2016

Esse processo de intensificação do acesso das crianças às mídias vem seguindo, lamentavelmente, uma lógica de comercialização da infância, as crianças de hoje são “bombardeadas” com mensagens publicitárias a partir do momento em que se levantam de manhã até o instante em que vão para a cama de noite. O ser humano tem necessidade de aceitação em pertencer a determinado grupo, o ato de comprar seria uma forma de se ajustar aos padrões ou uma inserção social, para vivenciar este sentimento a criança tem a ‘necessidade ‘ de adquirir determinado objeto, marcas ou mesmo passeios a determinados lugares. As pessoas são estereotipadas o tempo todo pelo que usam e pelo que consomem, e com as crianças isso não é diferente. O público infantil também deseja o poder amplificado pela posse material, essas crianças querem status e reconhecimento social e, por isso, elas almejam ser influenciadoras como seus pais, e não apenas meras influenciadas. Esse ponto de vista infantil é muito bem explorado pelo marketing publicitário, já que as escolhas dos filhos interferem, por exemplo, na compra de carros, casas, viagens e alimentos na maior parte. Considerando-se que as crianças são muito mais manipuláveis que os adultos, ações publicitarias destinadas a elas tem um efeito muito mais significativo, que podem acabar ultrapassando o limite ético social de bom senso, e essas propagandas muitas vezes são extremamente violentas e persuasivas que acabam prejudicando o desenvolvimento infantil. Até doze anos a criança não tem senso critico para entender o significado de um anuncio publicitário, em casos extremos, o consumo desenfreado pode levar a erotização precoce. O país tem que impor restrições por meio de leis e normas sobre direcionar mensagens mercadológicas às crianças. Vários países têm buscado regular a atividade de marketing infantil para evitar abusos.. Decisões éticas já são apresentadas por várias empresas como o caso recente da Coca-Cola que resolveu não mais direcionar suas mensagens às crianças menores de 12 anos de idade o melhor exercício de educação para o consumo é consumir com responsabilidade junto aos filhos. Quando pai e filho forem ao mercado, por exemplo, mostrar o quanto se paga num produto, de onde ele vem e como é feito, entre outros fatores, são boas formas de ensinar ao filho o valor daquilo.