Título da redação:

Criança: a alma do capitalismo

Tema de redação: As consequências do consumismo infantil

Redação enviada em 19/04/2016

É comum ver crianças acompanhando seus pais nas compras diversas da casa, participando ativamente das escolhas e decisões que antes caberiam aos seus adultos. Para o mercado capitalista, o lucro é sempre bem-vindo, por isso usa-se meios de comunicação para expandir a influência nos processos de convencimento e compra. Suas ações publicitárias destinam-se, principalmente, as crianças que são muito mais manipuláveis que os adultos, tendo uma poderosa influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. Todavia, a mídia manipulativa gera efeitos que ultrapassam os limites da ética e do bom senso, levando-os ao consumismo exacerbado e prejudicando o desenvolvimento infantil. O ser humano sempre teve a necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo e o ato de consumir seria uma forma de inserção social no meio que lhe interessa. Com as crianças é semelhante: ao adquirir determinado brinquedo, alguma marca famosa de roupa e viajar para lugares exuberantes. Porém, o ato inconsequente de consumir aquilo que não é necessário, só para ganhar atenção têm sido gravemente relacionado aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de bebidas alcoólicas e drogas, estresse familiar, violência, dentre outras. Dessa forma, o consumismo infantil deixa de ser uma situação relacionada à esfera familiar para ser uma questão de ordem ética e social. Nesse sentido, o descontrolado consumismo têm sido influenciado por manobras de marketing: brindes oferecidos juntos com comidas de fast food, que podem desencadear graves problemas de saúde; propagandas com famosos mirins, que são direcionadas exclusivamente para o público infantil. Além disso, esse consumismo exagerado gera adultos impulsivos e irresponsáveis financeiramente. Diante disso, os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Em casa, os pais devem impor limites aos desejos materiais dos filhos, ensinando-o a necessidade do produto, a fim de evitar o desperdício. As escolas em parceria com as família podem elaborar projetos visando a educação econômica das crianças, com jogos e projetos de conscientização. Cabe ao Estado, proibir o uso de qualquer personagem ou famosos mirins capazes de influenciar as escolhas das crianças em um produto ou serviço. Dessa forma, será possível a formação de futuros consumidores conscientes das suas necessidades materiais.