Por meio de campanhas publicitárias e inovações de produtos, não só o atual público infantil, mas também o adulto, sofre pressão por empresas e mercadorias, que buscam apenas o capital. Dessa forma, esses indivíduos para suprir certas necessidades impostas pela sociedade, optam pelo consumo desenfreado. No Brasil, os meios tecnológicos – televisão e internet – são as principais ferramentas do mercado para a persuasão do público infantil. A mídia influência com propagandas de brinquedos, com cores atrativas e embalagens de produtos divertidas, que chamam a atenção desses indivíduos. Além disso, dados revelam que crianças dentro do seu núcleo familiar possuem 70% das decisões das compras domésticas, que em muitos casos, é decorrente da falta de tempo dos pais dedicado aos filhos, que tentam compensar sua ausência com presentes e mimos. Por conseguinte, é de extrema importância que os pais incentivem e participem de atividades junto com seus filhos que não envolvam a mídia, como ler, jogar, cozinhar ou tocar um instrumento musical. E também, ensinem os afazeres domésticos, desde ajudar a arrumar sua cama, até mesmo a ir em um supermercado, deixando claro ao jovem que poderá escolher apenas um produto, e que caso queira comprar alguma coisa, deverá abrir mão de outra. Além disso, incentivar o cultivo de horta caseira, para que estes pequenos saibam o valor dos de uma alimentação saudável. Diante dos fatos citados, portanto, é de extrema importância que os pais incentivem as crianças na busca por um mundo com menos consumo. Esses podem levar seus filhos a fazendas, zoológicos e parques. Demonstrar a eles, uma maneira de ganhar dinheiro através da plantação do seu próprio alimento como frutas e verduras, criação de galinhas e vacas para adquirir seus ovos e leites para consumo. As escolas poderão implantar palestras educativas com auxílio de psicólogos e professores que demonstrem e expliquem de forma criativa como economizar e confeccionar brinquedos e atividades com material reciclado.