Vivemos em um mundo, onde a mídia, seja ela digital ou visual, é a grande responsável por tal situação. Estamos cercados de coisas que nos induzem a comprar, seja por conta de uma propaganda do mc lanche feliz, ou por conta do shampoo do patatí patata. A mídia é a maior parceira do consumismo infantil, já que é com ela que crianças tem acesso a propagandas e programas de televisão que influenciam a quererem ter roupas, brinquedos, sapatos, eletrônicos, e etc. Fazendo com que as torne consumidoras mirins. Em conseqüência disso, acabamos vivendo dentro de um mundo onde crianças já crescem querendo se vestir igual ao personagem do desenho animado, querendo comer o lanche por conta do brinquedo que vem junto, ou ate mesmo querendo ter um aparelho eletrônico para ter tal jogo que o amigo tem. Muitas vezes, o responsável pela criança é quem toma a decisão se a criança precisa ter tal roupa, tal jogo, e muitas vezes acabam dando por acharem que estão fazendo o certo e acima de tudo deixando-os sempre felizes. Além da felicidade, os pais acabam trazendo junto a ilusão, onde as crianças sempre acharão que vão ganhar tudo aquilo que querem, sem nenhum esforço, ou sem nenhum merecimento, e quando realmente precisarem lutar por alguma coisa, seja ela importante ou não, vão sentir o tamanho da dificuldade, por sempre terem conseguido as coisas de "mão beijada". A criança pedir eventualmente uma roupa, ou um brinquedo, não tem problema, mas quando se trata de pedir toda hora uma coisa diferente, e mesmo não estando merecendo, consegue aquilo que mais deseja. Logo, podemos ver que a forma mais fácil de evitarmos que a criança cresça no meio consumista, é impondo limites, aprendendo a dizer não, e mostrando sempre que a marca é o menos importante no meio social. Fazendo com que a criança aprenda a viver da melhor forma possível.