Em 1989 com a queda do murro de Berlim e consolidação do capitalismo, deu-se inicio a era do consumismo, e tendo em vista a explosão de lucros, as grandes empresas passaram a confeccionar seus produtos baseados em um público vulnerável, o infantil. Nessa perspectiva, é válido analisar os impactos do consumismo infantil, sobretudo impulsionado pelo mercado publicitário. Antes de tudo, nota-se que o comércio tecnológico, configurou as relações sociais. Brinquedos que simulam a realidade, smartphone, facebook e whatssap, são inovações que estão cada vez mais presentes no cotidiano de crianças, e é através delas que surge o desejo de consumo desenfreado, e consequentemente a erotização do infante e segregação social, ja que os produtos ‘’quentes’’ no mercado não são acessíveis a todo tipo de classe. É importante notar ainda, que os anúncios publicitários interferem acima de tudo nos hábitos alimentares infantis. As propagandas de fastfood apelam pelo uso de personagens animados para atrais as crianças. Pesquisas feitas pelo IBGE (instituto Brasileiro de geografia e estatística), apresentam que o sobrepeso atinge mais de 30% das crianças, o que deixa evidente as péssimas condições de qualidade de vida e baixa perspectiva da mesma. Fica claro, portanto, que as consequências do consumismo infantil são preocupantes. A fim de erradicar esse problema, a família como base social, deve instruir as crianças ao consumo equilibrado, apenas do necessário. O governo deve criar políticas públicas para eliminar as propagandas voltadas ao infante, deixando para os pais as poções de gostar e comprar os produtos. E por fim, fica com as escolas a incumbência de trabalhar essas propostas, ja que é o lugar onde os pequenos buscam direcionamento social.