Título da redação:

As influências de Hoje, formam o adulto de amanhã!

Tema de redação: As consequências do consumismo infantil

Redação enviada em 19/04/2016

Crianças sem limites, egocêntricas, autoritárias e futuros adultos com visão distorcida de seus deveres morais e éticos para com seu próximo, ou para a sociedade como um todo. Esse perfil é a consequência do consumismo infantil, ou seja, criado e desenvolvido nos primeiros anos de vida do individuo e isso independe da classe social. A mídia televisa, acaba sendo o principal ‘vilão’ neste contexto. Ela impõe valores morais e éticos, embasado em interesses financeiros. Interesses esses, escondidos articulosamente em desenhos animados, ou em propagandas que ressaltam fantasias nas quais aquela marca, ou aquela comida lhe faz ser diferente, melhor, mais importante. A todo um trabalho empregado na maneira de influenciar gostos, preferências, transformando sim, uma ingênua criança, em um adulto mirim consumidor ao extremo, afinal, aquela marca lhe faz ser diferente. Não se trata de impedir a liberdade de expressão das mídias, mas de conduzi-la da melhor forma possível, molda-la ao ponto de não gerar uma sociedade com sede de compra desnecessária. Aos pais cabe acompanhar de perto, quais valores estas propagandas ou desenhos estão retratando, afinal seus filhos estão em fase de absorção e repetição do que veem e escutam Além de ficarem atentos às mudanças exageradas dos filhos, suas preferências e conscientiza-los da importância de ser altruísta, de dividir, de não ser levado por interesses de terceiros, criar um ambiente familiar e participativo não alienado, para um crescimento saudável sem valores invertidos perpetuando para a vida adulta. Ah também ONGs como a Instituição Alana que trabalha em defesa do fim das influencias com ganhos financeiros, alegando ainda, que só há um verdadeiro entendimento, a partir dos 12 anos, até esta idade a mesma defende a proibição total de artigos publicitários, com foco infantil. Deixando claro, que se a fiscalização fosse acirrada, não haveria tamanho bombardeio de informações incentivando compras desnecessárias, sejam elas para consumo próprio como fast food, sendo ele um grande aliado da obesidade e suas consequências, ou meros brinquedos caros, sem intenção de uso ou de partilhar. Sendo assim, fica clara a existência de interesses bem articulados para levarem todas as crianças ao consumismo. É necessário que a presença dos pais seja ativa, que além do que já vem sendo previsto no Estatuto da criança e do adolescente, exista mais leis bem aplicadas, que além de coibir e lidar com toda essa publicidade infantil, incentive os debates e inclua atividades educativas e sociais, como por exemplo, na programação escolar, para que seja trabalhado o intelectual da criança, não seu ego.