No mundo do século XXI, em virtude da tecnologia acelerada, a rápida difusão de informações chegou até o público infantil. A publicidade persuade as crianças através da mídia eletrônica, que elas têm acesso, fazendo com que entrem precocemente no mundo adulto, sem terem maturidade. Dessa forma, são expostas às relações de consumo exagerado, autorizadas pelos pais e, tal fato reflete na vida adulta como pessoas exageradamente consumistas e alienadas. No universo infantil personagens e cores habitam o imaginário da criança. A mídia se aproveita dessa premissa e oferta brindes e jogos coloridos, sobretudo acompanhados de fast-foods, estimulando a ingestão de comidas não-saudáveis. Assim, desde tenra infância, as crianças entram em contato com a imposição do hábito consumista. Hoje é fácil observar que muitas crianças influenciam nas compras da família. Ou seja, fica evidente que as relações de consumo são influenciadas pela mídia e perpetuadas dentro da própria família. Portanto, é válido ressaltar que os pais têm papel de destaque na formação da identidade da cultura de consumo dos filhos, no presente e no futuro. É inegável que as empresas voltadas para o público infantil não possuem ética quando o assunto é lucro. A ordem mundial orientada pelo capitalismo e consumo em massa não se preocupa com as consequências trazidas às crianças. A cadeia de consumo é instalada e o hábito de comprar é mascarado como algo positivo e prazeroso aos infantes. Em suma, ressalta-se que nesse contexto é necessário que os pais protejam seus filhos do consumismo exagerado. Os pais não devem permitir que as crianças tenham acesso exclusivo às tecnologias, devem estimular o brincar saudável, visando formar adultos não compulsivos por compras.