A alma do negócio O consumismo infantil cresceu junto com a globalização, e é através dos grandes avanços tecnológicos que as publicidades conseguem atingir a grande massa infantil dentro de suas próprias residências, proporcionando facilidades de obtenção de capital das empresas por meio das propagandas e problemas na vida das crianças. Segundo o IBGE a criança brasileira é a que mais assiste televisão no mundo, cerca de 5 horas por dia. As publicidades infantis estão modificando a vida social da criança, tanto na saúde quanto em seu desenvolvimento pessoal. As taxas de obesidade infantil aumentaram em grande escala devido às más influências alimentícias da televisão. Segundo a Associação Dietética Norte Americana, basta apenas 30 segundos para uma marca influenciar uma criança. Com isso, as atitudes tomadas desde cedo alteram seus futuros comportamentos, tornando-os consumistas pejorativos e completamente alienados. As crianças estão perdendo uma fase importante de suas vidas, trocando as boas e saudáveis brincadeiras por status social, enquadramento e moda, sentindo-se cada vez mais necessitados de estarem atualizados com o mundo. Com isso, o governo e a família tornam-se os principais responsáveis do problema. Segundo o filósofo Weber, isso é decorrente à um processo conhecido como ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais como orgulho, inveja, medo e vingança, ou seja, um desejo irracional. Em virtude dos fatos mencionados percebe-se que o consumismo infantil trouxe consequências sociais para a criança e capital as empresas publicitárias. Afim de atenuar o problema, torna-se necessário que o governo adote censuras para as propagandas atrativas às crianças, proporcione novas atividades interativas nas áreas escolares e que a própria família saiba disciplinar seus filhos, garantindo que cresçam consumindo somente o necessário e com consciência.