Título da redação:

Mal do século.

Proposta: As consequências do avanço das drogas no Brasil

Redação enviada em 14/09/2016

A dependência química tornou-se um problema de saúde pública. O que antes era visto como comportamento utópico, de vanguarda e transgressor, na atualidade relaciona-se à uma doença que atinge cada vez mais um quantitativo de pessoas em diversas camadas sociais da população. Segundo pesquisas, o Brasil, ocupa lugar de destaque em índices que apontam o uso de entorpecentes as quais evidenciam, também, o consumo dessas substâncias na população adolescente. Vale ressaltar, que, a multifatoriedade da adicção envolve processos biológicos, emocionais e sociais, em conjunto com a predisposição genética, e vulnerabilidade social, podem favorecer o uso compulsivo de entorpecentes, bem como as demandas emocionais de afeto, abandono, esquemas cognitivos formados na infância, tendem a justificar tais comportamentos disruptivos por parte de jovens. Cabe esclarecer, também, que dentre os fatores gatilho desencadeadores da ação que culmina no uso de substâncias psicoativas, existe a pressões exercidas pelos tempos modernos: emprego, moradia, perspectiva de casamento, tendem a favorecer sujeitos cada mais vazios de si, que se apropriam das drogas como mecanismo de fuga da realidade a fim de amenizar suas mazelas existenciais. Logo se faz necessária a ação do Estado na célula máter da sociedade que é a família, o investimento em educação nas escolas com trabalho de prevenção nas séries iniciais, a oferta de cursos em profissionalização em centros periféricos a oportunizar vagas no mercado de trabalho, aumento de centros de atenção psicossocial e ambulatórios psiquiátricos no tratamento aos pacientes usuários de entorpecentes e suas famílias. Atuação da segurança pública e assistência social intensiva nos territórios onde há contingente de usuários de usuários de drogas, para promover proteção e encaminhamentos aos serviços de referência. A inciativa privada, bem como a sociedade civil em ações nos espaços comunitários, campanhas nos meios de comunicação e redes sociais a propagar o combate as drogas tendo como público alvo adolescentes e jovens, em conjunto com o terceiro setor nos centros de entretenimento, são alternativas para dizimar esse mal que tanto afeta o presente da sociedade que é a sua juventude.