No Brasil, o avanço das drogas gera inúmeros problemas aos cofres públicos como os grandes investimentos feitos no combate a toda rede criminosa que nasce com o tráfico. Estes gastos se somam aos feitos em saúde e tratamento de dependentes e nas campanhas de prevenção. Isso é um indicativo de que a legalização possa ser soluções mais viáveis. Quanto à legalização, há os contrários de tal medida afirmando que essa irá promover um maior acesso e consumo, e mais pessoas tendem a morrer como consequência disso. Em oposição a isso, o que eles não levam em consideração é o fato de que o acesso às drogas já existe, há certa facilidade no acesso às drogas, mesmo diante da ilegalidade. Além disso, a guerra contra o tráfico gera milhares de mortos dos os anos. Como consequência desta guerra, o governo brasileiro gasta imensas quantias de dinheiro criando todo um aparato de repressão à produção e à rede criminosa que se forma por conta do tráfico. Neste processo, o usuário também é criminalizado. De acordo com a ONU, mesmo com todo investimento a nível mundial contras as drogas, o uso e a produção não diminuíram. Isso é uma mostra que legalizar teria como finalidade colocar as drogas no mesmo patamar do álcool e do cigarro, o que dá ao governo o controle do processo produtivo, inclusive trazendo receitas aos cofres públicos. Desta forma, reduzir os impactos do crescimento das drogas no Brasil, passa pela necessidade de legalizar, que além de minimizar os problemas com o tráfico, gera receitas que podem ser investidas na prevenção e tratamento do viciados. O governo brasileiro, a exemplo do Uruguai que hoje controla a produção e o comércio, precisa legalizar as drogas e tratá-las da mesma maneira que o álcool e o cigarro.