Ao contrário do que muitos pensam, drogas não são apenas maconha e cocaína, mas substâncias naturais ou sintéticas que fazer o ser humano perder o controle sobre si. No que tange à sociedade brasileira, o consumo descontrolado de remédios pelos próprios médicos e o excesso de álcool tornaram-se uma questão de saúde pública. De fato, o número de médicos cansados ou desconcentrados que usam medicamentos para operar e tratar pacientes, mas acabam viciados nessas drogas lícitas pela facilidade de acessá-las aumentou. Esse fator não pode ser negligenciado porque a vida de muitos pacientes é colocada em risco e erros durante procedimentos podem ocasionar a morte deles. Outro fator relevante é que o vício das drogas começa, muitas vezes, na adolescência e as chances de vício aumentam porque o córtex pré-frontal, área cerebral relacionada ao controle do desejo, ainda não está completamente formada. É importante salientar que o consumo de álcool entre adolescentes cresceu, está relacionado com os acidentes de transito, gravides precoce, o uso de drogas ilícitas e desestabiliza toda família. Em suma, o avanço de drogas proibidas ou não, desequilibram o bem-estar dos usuários e das pessoas com quem convivem. A fim de atenuar os problemas citados, a família pode ser auxiliada por ONGs para conscientizar os filhos e outros familiares sobre os perigos dos entorpecentes de forma eficiente. Ademais, a população pode reivindicar ao Conselho de Medicina, punição para o uso indiscriminado de remédios pelos próprios médicos. Dessa forma, o Brasil vai continuar a trabalhar para conter o progresso dos danos dessas substâncias.