Durante o início do século XX, as drogas foram vistas como estimulantes cerebral e isso fez com que Freud e Mário de Andrade, por exemplo, consumissem cocaína, já durante meados desse século esses alucinógenos foram vistos como símbolo dos revoltosos participantes da contracultura. Porém, hodiernamente no Brasil mesmo depois da descoberta dos problemas advindos do vício nas drogas, seu consumo continua a crescer. Este crescimento se dá por relações familiares desgastadas, e por falta de controle governamental da entrada e da comercialização de entorpecentes no país. O século XXI é a época da quebra das relações pessoais, prova disso é o crescente número de destituições familiares, nesta visão é corriqueiro a criação de jovens por apenas um de seus entes, ou por nenhum deles, pois ambos trabalham todo o dia, dessa forma o jovem sente-se desamparado e acaba por procurar acolhida de outras formas, uma delas é o das drogas. Segundo pesquisas feitas pela Fiocruz um quarto dos consumidores de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, são jovens e adolescentes. Sendo assim há a expressa tentativa de reafirmação do jovem para a sociedade, pois esses são influenciados pela mídia ao consumo dos narcóticos, em propagandas de cerveja, por exemplo e não possuem acompanhamento familiar para chamar atenção para os perigos de consumi-los. Na obra “Mundo pós moderno”, Arbex e Tognoli apresenta variadas visões do mundo contemporâneo, entre elas sobre as drogas. Os autores afirmam que em 2001 o comercio de drogas ilícitas movimentou mais de 750 bilhões de dólares. Nessa visão, do grande movimento monetário, percebe-se o quão importante as drogas são para a economia. Todavia, os prejuízos sociais sobrepõe o benefício supracitado, pois o Brasil faz fronteira com três potências de produção de alucinógenos mas, mesmo assim não fiscaliza essas suas divisas,permitindo a livre entrada e comercialização no Estado Brasileiro. Desse modo, toda a sociedade fica vulnerável à crimes de diferentes naturezas que podem ser causados por usuários dos entorpecentes. É evidente, portanto, que a problemática das drogas surge pela quebra das relações pessoais e pela falta de controle do governo sobre os narcóticos. Dessa forma, se faz necessário maior presença e participação familiar na vida dos jovens, aumento dos investimentos do Ministério de Segurança Pública em policiamento na batalha contra o tráfico, criação de propagandas feitas pelo Ministério da Saúde ou por ONGS para a conscientização do perigo do uso das drogas, lícitas e ilícitas, para a sociedade.E se for benéfico à população, a iniciativa de estudos sobre a legalização do uso de algumas drogas no país. Pois no contexto atual, o quanto antes for resolvida a problemática das drogas, mais o povo ganhará.