Desde a formação do Estado brasileiro, o século XXI é marcado pelo crescimento exponencial das drogas, que em paralelo a modernização do crime, tornou-se de fácil acesso até as camadas mais baixas da sociedade. Com isso surge o aumento do tráfico e de pessoas mortas por drogas que é analogamente ligado á atual crise do país, por ser uma escapatória da dura realidade enfrentada. Em primeiro plano, nesse contexto o crescimento de atividades ilícitas é fomentada pela fiscalização precária da segurança pública. A base dessa correlação alicerça-se no fato de que o governo mostra-se em muito momentos ineficaz, não atento as demandas públicas, ao passo que aumenta o quantitativo de drogas traficadas. Nesse sentido, em artigo publicado pela Folha de São Paulo, o Brasil tem gastos excessivos com repressão que se fossem voltados para a segurança, reduziria até 2% o número de mortos. Dessa forma, como consequência a sociedade é privada de proteção e dignidade. Ademas, em segundo plano, o aumento do consumo de drogas é motivada pela decadência econômica que o país sofre. Essa ligação econômica-psicológica decorre do surgimento de doenças psicológicas e o conforto que as drogas oferecem tem como produto a óbito de viciados. Nessa perspectiva, segundo dados do Departamento de Informática do SUS, a morte por drogas cresceu 60% na última década, evidenciando a dificuldade que o atual sistema de segurança enfrenta para conter essas enfermidades sociais sem o aparo necessário do governo. Desse modo, a imprescindibilidade de superação desse panorama surge como desafio pós-modernidade. Dessa maneira, com o intuito de reverter esse panorama, a sociedade deve pressionar por meio de manifestações as instancias executivas federais para que tornem a fiscalização mais rígida, a fim de que seja eficaz a proteção da população. Ações publicitárias - em mídias como televisão, rádio e internet - em conjunto, devem buscar a conscientização da população a procurarem ajuda profissional para seus vícios. Assim o alcance dessas ações serão relevantes conquistas sociopolíticas, de modo que se redesenhe um futuro de efetiva paz.