O aborto, desde o início de sua prática vem sendo discutido na sociedade, formando opiniões contra ou a favor desse método. Esse debate, foi estendido e reaberto perante ao surto de casos de recém-nascidos com microcefalia, associado ao zika vírus, agravando um possível aumento do índice de abortos clandestinos realizados no país. Segundo a Constituição Federal brasileira todos nós temos direito à vida, e a inviolabilidade da mesma, onde em m contrapartida, o aborto , é legalizado perante casos de estupro, risco de vida a mãe e uma gravidez de anencéfalos. Fora isso o aborto é crime. Abortar por ter engravidado de uma relação sexual sem preservativo, ou outros métodos contraceptivos, culmina uma total decadência racional, e irresponsabilidade do ser humano, que de certa forma elimina uma vida, sem culpa nenhuma de um ato irresponsável. Bebês diagnosticados com a microcefalia estão sendo o principal argumento para a legalização do aborto. Grávidas brasileiras com o diagnostico de infecção pelo vírus, estão recorrendo a esse método ilegal sem mesmo a confirmação da microcefalia do embrião, tornando essa pratica, uma imprudente saída consciente de um descuido. Este processo não apenas é criminoso contra outra vida, ele também fornece altos riscos a mulher, tendo como principal, o óbito. As circunstancias utilizadas para ser a favor do aborto são relativas. Aferindo um pouco o mais na vida cotidiana, ao imaginar que o embrião gerado já esteja adulto, e com ele ocorra determinado acidente em que o impossibilite de andar novamente, vale o pensamento de que: se fosse descoberto o incidente já adulto, valeria a hipótese do aborto ? Do mesmo modo que um embrião com determinada doença, no caso a microcefalia, pode crescer e viver normalmente. Portanto nada é definido, a ciência tecnológica não é exata e plena, o que é bom hoje, pode já não ser mais amanha, nenhum individuo quer ter o futuro predestinado por alguém, e sim faze-lo. Contudo, quando o respeito e a seriedade permear, realmente, nas entranhas humanas, talvez o aborto, motivado ou não por uma doença, tenha um reconhecimento de ato não humano, e não seja tratado com tanto descaso quando discutido, tanto pela sociedade quanto pro estado governante.