Na Idade Média, a sujeira e o mau funcionamento da rede de esgoto apareciam por todos os lados nos centros urbanos. Essas péssimas condições sanitárias contribuíam para o aparecimento de diversas doenças como a malária e a peste negra. Na contemporaneidade, o sistema de saneamento básico é superior, então de alguma forma, doenças ligadas a isso deveriam ser menos frequentes, mas não são. Os casos de microcefalia têm crescido grosseiramente e a relação com o vírus Zika faz com que a apreensão seja ainda mais intensa. Isso acontece por que esse vírus é transmitido pelo Aedes Aegypti, que transmite também outras doenças como a febre amarela, a dengue e o vírus chikungunya. A possibilidade de o feto desenvolver a microcefalia é grande, já que o Brasil vive uma epidemia. Ainda, além do cérebro pequeno, a criança afetada pela doença terá de viver com grandes sequelas, como o déficit intelectual, por toda a vida. Diante disso, portanto, percebe-se que é necessário tomar medidas que solucionam o impasse. É preciso que sejam elaboradas leis, pelo poder legislativo, que punam os indivíduos que não tomarem os devidos cuidados com a agua parada nas suas residências. Também, devem ser aplicados programas, com apoio da mídia em parceria com o Governo Federal, que explicitem a gravidade da doença e como ela deve ser evitada. Dessa maneira, a reprodução do mosquito irá diminuir e o Brasil poderá superar essa crise biológica.