Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: As consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil

Redação enviada em 22/10/2016

A partir da segunda guerra mundial, a medicina obteve seu maior avanço desde então, melhorando gradativamente as condições de saúde no mundo e elevando expectativa de vida, sobretudo em países desenvolvidos. Entretanto, esse progresso científico não foi suficiente para evitar problemas imprevisíveis, como um surto epidêmico de microcefalia no Brasil. Assim, cabe enfatizar que esse impasse, fruto de complicações no organismo materno, deve ser analisado e contido. É preciso considerar, antes de tudo, a causa que obteve maior ênfase na contemporaneidade: o Zika vírus. Nesse sentido, a relação entre a microcefalia e a infecção por esse parasita transmitido pelo Aedes aegypti foi confirmada por um estudo realizado nos Estados Unidos. Dessa forma, os focos do mosquito vetor ainda revelam ser um empecilho no combate a essa virose e suas consequências. Outrossim, essa ligação entre as doenças em pauta leva a um aumento no índice de abortos clandestinos no Brasil, o qual é realizado por cerca de um milhão de mulheres anualmente no país, segundo o Ministério da Saúde. Somando-se a isso, é imprescindível pontuar que a causa da microcefalia não se restringe a isso. Nessa perspectiva, parasitoses - como a meningite, a toxoplasmose e a rubéola - e o consumo de drogas durante a gestação podem levar ao desenvolvimento de uma malformação neurológica no bebê. Por conseguinte, esse distúrbio implica em efeitos sobre a família e a criança, devido ao preconceito e às disfunções geradas, como autismo, atraso mental, déficit intelectual e epilepsia. Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Logo, é preciso que Ministério da Saúde, em parceria com a mídia televisiva, incentive gestantes a realizarem o pré-natal, para a detecção precoce da doença e um posterior acompanhamento psicológico da mãe e do bebê, agindo também contra a discriminação aos afetados, por meio de programas educativos, documentários e ficções engajadas - como novelas. Acrescenta-se a isso, o papel fundamental do Ministério da Educação e Cultura em implementar, nas escolas, palestras e seminários ministrados por agentes da saúde e destinados aos pais e aos alunos, objetivando a movimentação do corpo discente no combate ao Aedes aegypti e informando os familiares quanto ao perigo do uso de entorpecentes na gravidez.