No século XVI, os portugueses colonizaram o Brasil e dizimaram mais da metade da população nativa, pois eles trouxeram muitas doenças até então desconhecidas pelos indígenas, cujo organismo não tinha imunidade para combatê-las. No final de 2015, uma epidemia de microcefalia assustou o país, e , principalmente, as gestantes. A doença é causada pelo Zika vírus e transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. O aumento repentino de casos no país, provocou uma discussão sobre a rápida expansão da doença e o que precisa ser feito para reduzir os malefícios que ela pode causar. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), a falta de saneamento básico, negligenciada pelo poder público, é uma das principais causas para a expansão da doença, pois a água parada e o lixo acumulado abrigam o abrigo propício para reprodução do mosquito transmissor do Zika vírus. Ademais, o Nordeste concentra mais de 78% dos casos confirmados no país, segundo dados do Jornal Globo Notícias, pois o armazenamento de água inadequadamente é um fator crucial para criadouros do pernilongo. Consequentemente, mais pessoas são infectadas pelo vírus e as gestantes podem transmiti-lo para o feto, fato que aumenta o estado de alerta no Brasil. Em razão disso, é válido lembrar que os impactos da epidemia de microcefalia no Brasil são muito grandes. De acordo com o Ministério da Saúde passa de mil casos confirmados da doença no país. Com isso, os gastos com saúde pública se elevarão, devido a necessidade das crianças de tratamentos e remédios. Em demasia, as famílias precisaram de apoio financeiro e, as gestantes, de acompanhamento do pré-natal para prevenção.Todavia, não é essa a realidade de apoio as famílias, já que o governo só oferece apoio para quem recebe duzentos reais por mês. Assim, muitas crianças não terão tratamento adequado e podem vir a óbito. Dada a complexidade do problema, é fundamental que o Governo Federal invista em saneamento básico, oferecendo água potável e fiscalizando as casas com possíveis criadouros do Aedes Aegypti, visando extermina-los. Além disso, o Ministério da Saúde deve investir em cartilhas informativas sobre as doenças que podem ser causadas por esse transmissor e , através da mídia, ensinar a forma de combater o vetor, além de distribuir repelentes gratuitos para as gestantes. Ademais, é preciso que o Ministério da Educação invista em pesquisas na área de biotecnologia para conter o transmissor da doença e entender quais fatores possam estar relacionados á incidência de microcefalia .Dessa forma, será possível combater o vetor e evitar mais casos com antecedência.