O ano de 2015 não foi nada monótono, o país conheceu duas novas epidemias, que eram não muito famosas inclusive entre os médico. Mas junto com elas, surgiu um novo problema que comoveu a sociedade, a microcefalia. Caracterizada por um crescimento menor da caixa craniana e menor desenvolvimento mental, têm-se desde fatores hereditários, abuso de substâncias tóxicas até doenças adquiridas como causadores da microcefalia. Entre estas últimas vem sendo muito relacionada a Zyca, conhecida como legado da copa. Como não possui cura, portanto, o que se pode fornecer as pessoas que sofrem deste mal, é a terapia, para desenvolver todo o potencial possível, afim evitar problemas maiores e melhorar a qualidade de vida do paciente. Como pode ser causa pela Zyca, transmitida pelo Aedes Aegypti, a taxa de incidência entre a população mais carente, que dispõe menos recursos para adotar medidas profiláticas, é maior. Percebendo isso o estado de Pernambuco junto ao INSS, oferecem uma assistência as famílias com crianças microcefálicas, logo, a PEC 241 que visa limitar a quantidade de recursos em certos setores, pode comprometer o aparecimento de novos programas como esse. Tendo em vista todo esse contorno, faz que aquelas mulheres que ansiavam por engravidar esperar mais um pouco e aquelas que já estão, em abortar a gravidez, e traz a discussão da legalização do aborto à tona com mais vigor. Em virtude do que foi visto, infere-se que é necessária a criação de projetos de acessibilidade a essas crianças, nas escolas públicas principalmente, através de normas impostas pelo governo. Além de um planejamento para inclusão destas crianças no mercado de trabalho futuramente, de forma que possam exercer funções em que seus problemas de saúde não sejam empecilhos. Ademais o oferecimento de acompanhamento dos pais ou responsáveis, de forma a instruí-los a lidar com a situação.