Nos últimos anos, o Brasil vem enfrentando surtos de doenças relacionadas ao vetor Aedes Egypti. Em 2015, surgiu uma variação do vírus arbovírus , dando origem a uma doença denominada zica. Essa situação se torna potencialmente problemática quando foram feitos estudos que relacionaram o zica ao recente aumento de microencefalia em recém nascidos. Problema que trouxe a tona certas consequências ao cenário político-social. A primeira discussão que surgiu foi em relação ao direito das mulheres poderem decidir sobre a interrupção da gravidez. Processo, que hoje em dia é considerado crime por assassinato, o aborto é visto por parte da sociedade como uma forma de aliviar o futuro sofrimento do indivíduo. É importante ressaltar, que por muitas culturas o aborto não é considerado crime. Pois eles partem do princípio que a célula, que muitos consideram um individuo, é somente mais uma, como um espermatozóide, não apresentando características de um ser vivo. Além disso, o discurso pró-aborto se fortaleceu a partir do posicionamento da ONU em 2016, a favor de tal pratica, em casos de microencefalia. O segundo assunto que surgiu, foi se o estado tem a capacidade de integrar esses indivíduos proporcionando-lhes uma vida de qualidade. De acordo com o estudo feito pelo IBGE, em 2012, cerca de 60% dos deficientes no Brasil sofrem com falta de acessibilidade nos ambientes sociais. A partir disso, é possível concluir que o estado não tem preparo para promover uma inclusão social. E que em consequência disso , muitos indivíduos acabam ficando a margem da sociedade, fazendo com que muitos não tenham a mínima qualidade de vida. A partir do que foi abordado, é possível inferir o quanto é problemático esse assunto e que certamente trará mudanças estruturais no modo de vida na sociedade. Para promover uma resolução efetiva, a curto prazo o Governo Legislativo deve descriminalizar o aborto, para que quem o deseje o faça de forma segura. Outra medida eficaz, é as instituições privadas farmacêuticas distribuir métodos contraceptivos nesse período de instabilidade evitando assim a ocorrência de novos casos. Já a longo prazo o Governo devê promover uma reforma na área de inclusão social, como por exemplo escolas qualificadas no atendimento à deficientes, aumentando assim a qualidade de vida desses indivíduos.