Os avanços na medicina, em especial em doenças sazonais, como é o caso do zika virus ainda não foram suficientes para evitar as epidemias com repercussões importantes na vida de milhares de brasileiros, como se pode notar no aumento de número de casos de nascidos com microcefalia, condição neurológica com diversas repercussões, como diminuição de visão e audição, dificuldades na movimentação, entre outros. É importante frisar que independente do avanço nas pesquisas para que os casos não sejam mais registrados, duas ações importantes a serem realizadas pelo poder publico são imprescindiveis: campanhas de conscientização sobre o principal vetor do virus, o aedes Aegypt e sobre sua proliferação e o acompanhamento dos bebes portadores da condição . É sabido sobre a forma que o mosquito, que transmite o vírus causador da Zika se desenvolve, porém ainda assim, é notável a dificuldade que o Poder Publico tem em conseguir que a população adira ao movimento de não deixar agua parada, impedindo que o mosquito de desenvolva. Além disso, dificuldades com a limpeza de terrenos e a entrada em imóveis fechados também são impeditivos para ações de prevenção. Contudo, também é necessário atender quem já foi vitimado pela doença, mas que, com os cuidados corretos podem se desenvolver, dependendo do seu prognostico. A microcefalia é uma condição permanente, que deve ter um protocolo de investigação e confirmação da doença, para que as intervenções sejam o mais breve possível, uma vez que ganhos de qualidade de vida podem ser conquistados com estimulação precoce e acompanhamento com equipes multidisciplinares. Alem de acompanhamento aos familiares, que precisam de suporte psicológico e financeiro, já que algumas mães abandonaram seus empregos para dedicar-se integralmente aos bebes e suas demandas. Assim, conclui-se que a principal ação do Poder Publico, em especial, órgãos ligados à Saude, é a conscientização da população sobre o mosquito Aedes Aegypt e suas formas de proliferação, de modo que o número de contágios diminua, e assim, sua transmissão de mães para filhos durante a gestação